skip to Main Content

Os 10% que você deve demitir

Compartilhe nas redes!

A capacidade de gerir pessoas é determinante para o sucesso de qualquer empresa. Identificar habilidades, incentivar o crescimento individual e motivar constantemente a equipe são algumas das atribuições de um gestor capazes de fazer a diferença em resultados efetivos para a empresa. Você já enfrentou dificuldades em manter ações nesse sentido na sua empresa ou mesmo em identificar o que pode estar travando seu desenvolvimento? Jack Welch pode te ajudar.

Considerado o CEO do século, Welch foi o responsável pelo sucesso da empresa GE (General Eletric), e sua trajetória de excelentes resultados tem tudo a ver com métodos próprios de gestão que envolvem a liderança de pessoas e cultura organizacional. Uma de suas metodologias mais populares é a regra 20/70/10, que trata da capacidade de perceber os diferentes perfis de funcionários existentes em uma equipe para trabalhá-los da melhor forma possível. É dela que trataremos neste post.

Para saber como aproveitar da melhor maneira o potencial de sua equipe, acompanhe!

Identificando seus colaboradores

De acordo com Jack Welch, é possível mapear a equipe da empresa por meio de uma curva de vitalidade, que pode ser dividida nos seguintes princípios:

– Premiar (20%)

Os primeiros 20% englobam os criadores, ou seja, aqueles colaboradores que compõem a locomotiva, trazendo as inovações e levando o negócio sempre para frente. Por conta de seu valor para a empresa e os resultados que são capazes de apresentar, esse grupo deve receber uma atenção especial por meio de incentivos e benefícios, especialmente com ações de endomarketing, para se sentirem realmente valorizados pela empresa e, consequentemente, dispostos e com bom rendimento.

– Manter (70%)

No maior grupo, tem-se o combustível que faz a locomotiva funcionar. Executores e repetidores, os 70% são funcionários intermediários com grande importância, pois representam boa parte do trabalho exercido pela empresa e garantem a entrega dos produtos ou serviços. A atenção do gestor para o grupo deve ser no sentido de treiná-lo constantemente, buscando melhorar seus desempenhos individuais de acordo com aquilo que mais precisam – geralmente, o gestor identifica que há colaboradores nesse grupo motivados, porém com baixo rendimento, ou o contrário: colaboradores com bom desempenho, mas pouco engajados à filosofia da empresa. Com os devidos treinamentos, é possível movê-los para o grupo anterior, com ganhos para todos.

– Demitir (10%)

Welch considera que há ainda nas organizações um grupo de colaboradores cujo desempenho é abaixo do esperado e o alinhamento com o propósito da empresa não é mais satisfatório. Correspondente aos 10% restantes da equipe, esse grupo que não apresenta possibilidades de correção é a porcentagem que se indica remover do quadro de colaboradores. Baixo comprometimento com o trabalho, falta de engajamento e de envolvimento com o propósito da empresa e até mesmo ações que faltam com a ética são algumas das características que identificam as pessoas que compõem o último grupo. Mas atenção: é importante que as avaliações se preocupem em considerar todos os aspectos – quantitativos, qualitativos, interpessoais e motivacionais – e não que se limite a números, que podem não representar com precisão o todo.

É claro que o trabalho de identificar os 10% deve vir acompanhado também de um esforço, por parte da gestão, em compreender todos os motivos individuais que podem estar afetando o rendimento no cumprimento das funções, de forma humanizada e atenta. Se o gestor percebe que há oportunidades de reverter a situação, esse é o momento de envolvê-lo em treinamentos e quaisquer outras ações que possam auxiliar em sua motivação (acesse nosso artigo Como corrigir uma equipe desmotivada? para algumas dicas). Nos casos em que os esforços não surtem efeitos ou estão demandando mais tempo e investimentos que o ideal, é a hora de dispensar o profissional, em busca de evitar que haja comprometimentos no crescimento da empresa.

Coloque em prática

Até aqui, você já percebeu que a lógica de Jack não é tão complexa. Basicamente, ela exigirá de você, gestor, um olhar atento para sua equipe, tanto de forma integral quanto individualizada. A aplicação desse método trará, portanto, insights importantes sobre caminhos e decisões a tomar dali pra frente.

Por isso mesmo, o final do ano é uma ótima época para voltar as atenções à metodologia dos 20/70/10. Além de permitir que você faça uma análise retroativa do rendimento de sua equipe durante o ano, percepções importantes serão obtidas sobre próximos passos para o ano seguinte, seja em busca de motivar e treinar melhor a equipe que vale a pena ter por perto, ou mesmo para renovar o quadro com novos colaboradores bem encaixados ao que a empresa acredita e busca.

Para iniciar o ano com energias novas e equipe motivada, deixamos o questionamento: Quem são os 10% da sua empresa?

Classifique nosso post post

Fique por dentro de tudo e não perca nada!

Preencha seu e-mail e receba na integra os próximos posts e conteúdos!

Compartilhe nas redes:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

Posts Relacionados

Back To Top
Recomendado só para você
O final do ano nas empresas é aquela época ideal…
Cresta Posts Box by CP